quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Zanzibar

Dias que se esperam tranquilos, disfrutando da praia e, quem sabe, nadar com golfinhos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Stone Town

Uma visita guiada pelo mundo das especiarias de Zanzibar.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Stone Town

Visita guiada pela mágica e histórica Stone Town, para descobrir a essência de Zanzibar.

domingo, 27 de setembro de 2009

Mto wa Mbu

Antes do regresso a Arusha, tempo para passear na aldeia masai de Mto wa Mbu e, quem sabe, provar a famosa banana beer.

sábado, 26 de setembro de 2009

Ngorongoro

Ngorongoro é a maior cratera volcânica intacta do mundo, com cerca de 20 Km quadrados.
Esperamos conseguir ver o ilusivo rinoceronte preto.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lago Ndutu


Safari à volta do Lago Ndutu.
Os grandes predadores não estão por cá nesta altura do ano, o que nos permitirá caminhar pelas redondezas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Serengeti


Uma experiência que se prevê mágica.
Sobrevoar, ao sabor do vento, a bordo de um balão de ar quente, a extensa planície do Serengeti.
Á nossa espera, em terra, um pequeno-almoço servido ao estilo de "Africa Minha"!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Olduvai Gorge

A caminho do Serengeti, passamos por Olduvai Gorge, onde os antropólogos Louis e Mary Leakey encontraram vestígios de que a vida humana teve origem em África. É, por isso, denominado "O Berço da Humanidade".

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Manyara

Aninhado no vale do Rift, o Parque Nacional do Lago Manyara é famoso pelos seus leões que trepam às árvores.
Esperamos conseguir vê-los!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tarangire

O Parque Nacional de Tarangire é o terceiro maior da Tanzania. É dono de uma invulgarmente grande população de elefantes e de majestosos baobabs.

domingo, 20 de setembro de 2009

Safari

Safari é a palavra suaili para "viagem". A nossa começa em Nairobi, onde chegaremos de madrugada.
Atravessaremos parte do Quenia, e entramos na Tanzania pela fronteira de Namanga.
Esta noite ficaremos em Arusha, à sombra distante do Kilimanjaro.

sábado, 19 de setembro de 2009

Citação do dia - Paul Theroux

“Tourists don't know where they've been, travelers don't know where they're going.”
Paul Theroux

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Citação do dia - Michael Palin

"Once the travel bug bites there is no known antidote, and I know that I shall be happily infected until the end of my life.”
Michael Palin

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Embalada pelo mar

Também para os amantes da praia e do mergulho Toda a costa oeste da ilha, banhada pelas águas quentes e límpidas do Canal de Moçambique, é um paraíso para os amantes da praia e do mergulho. Em Ifaty, a sul, ficamos 2 dias, a disfrutar da praia tranquila, a observar a azáfama dos pequenos carangueijos na areia, a saborear o marisco fresco acabado de apanhar. Mas é em Nosy Be (ilha grande) que passamos os últimos dias de férias. É glorioso passear de lancha por entre as inúmeras ilhas ao largo de Ambaja, a noroeste, acompanhados pelo saltitar dos golfinhos. Fazemos snorkeling e mergulho em Nosy Tanikely (terra pequena) para descobrir a reserva submarina protegida: peixe-palhaço, peixe-crocodilo, lagostas, tartarugas, estrelas do mar, corais e incontáveis cardumes de variadíssimas espécies e incríveis combinações de cores. O simples disfrutar da praia pode igualmente ser uma aventura. Manadas de zebus, conduzidas por crianças, passeiam-se no areal e tomam relaxantes banhos de mar, indiferentes aos “vazas” e às inúmeras conchas, de formas e cores surpreendentes, que dão à costa, embaladas pelo mar.
Presença portuguesa No extremo norte de Madagascar, situa-se a cidade de Diego Suarez (ou Antsiranana). Apesar da grafia “espanholada”, a cidade ao largo da segunda maior baia do mundo, deve o seu nome aos dois navegadores portugueses que a descobriram em 1500, Diogo Dias e Fernando Soares. Foi refúgio de piratas, e mais tarde tornou-se uma base naval francesa durante a colonização. A decadência dos edifícos contrasta com a vivacidade dos habitantes e com a luminosidade turqueza das águas pouco profundas do Mar de Esmeralda. A 30 Km dali, em plena montanha d’Ambre, encontramos mais uma presença portuguesa. Desta vez, na forma de uma encantadora cadelinha, de nome Pepita. O seu dono, chef de cozinha francês no resort onde prenoitamos, encontrara-a abandonada no Algarve, três anos antes!!
Destino a descobrir Pela variedade paisagística, pela flora e fauna exuberantes, pelas inúmeras espécies endémicas, pela simpatia do povo e pela promessa de aventura, este destino, ainda pouco explorado, é bem merecedor de constar no mapa dos paraísos terrestres a descobrir e preservar.... e nas páginas da vossa revista.

Rutix, em Rotas do Mundo (Dez.2006)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

No reino do lemur

Fauna e Flora únicas A variedade da flora malgache deve-se à diversidade climática da ilha. 80% das espécies são endémicas, fazendo da ilha um paraíso para os botânicos. O ex-libris é, sem dúvida, o embondeiro (ou baobab), árvore de aparência única, cujos troncos se assemelham a raízes. Sete das oito espécies existentes no mundo são exclusivas de Madagascar. A fauna é igualmente rica, com principal destaque para os lemures e os patuscos camaleões. Não é raro observarmos serpentes a atravessarem a estrada. A boa notícia é que não são venenosas!
Parques Naturais Existem mais de 40 parques e reserves naturais em todo o território de Madagascar. No interior dos grandiosos canyons do massiço de Isalo, encontramos o Parque Nacional com o mesmo nome, habitat de várias espécies de lemures. No mais solene dos silêncios, observamos três espécies diferentes, calmamente tomando o pequeno almoço nas copas das árvores. Estamos fascinadas e conscientes do espectáculo único que é contemplar estes primatas no seu habitat natural. Dizem-nos que temos muita sorte, pois há quem aqui venha e não consiga vislumbrar nenhum. Completamos a visita ao parque com uma caminhada de 4 Km, por entre a paisagem rochosa, digna de um western, animada aqui e ali por floridos aloés. Já ao entardecer, chegamos a uma idílica piscina natural que convida a um banho reparador, num oásis de tranquilidade. Não nos fazemos rogadas!
No norte da ilha, visitamos o incontornável Parque da Montagne d’Ambre. Desta vez, a sorte não nos sorri e os lemures escapam-nos. Mas o parque tem outros encantos: magníficas cascatas, a que os nativos atribuem propriedades místicas e curativas; inúmeras espécies de pássaros coloridos ou o mais pequeno camaleão do mundo, com 2 cm de cumprimento. Caminhamos em perfeita comunhão com a natureza, no meio da exuberante e variada vegetação, disfrutando a sonoridade indiscrítivel desta floresta semi-tropical. Simplesmente mágico!
Rutix, em Rotas do Mundo (Dez.2006)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Diversidade

Diversidade Paisagística Estamos em Junho, o começo do inverno malgache, mas as temperaturas assemelham-se muita às da primavera portuguesa. A melhor maneira de conhecer o pais é percorrendo as suas estradas de automóvel.Vamos passando por cidades, cujos nomes nos fazem enrolar a língua e parecem ter sempre sílabas a mais. Cada nome tem um significado extraído de algum acontecimento histórico ligado à sua fundação: Antananarivo (cidade dos mil soldados), Antsirabe (cidade onde há muitos sais minerais), Ambositra, Fianarantsoa (local onde se ensina o bem), Ambalavao (local onde há uma cerca nova), Ranohira, Tuléar. A paisagem vai mudando constantemente perante os nossos olhos; a aridez das terras vermelhas do planalto que rodeia a capital (Antananarivo) transforma-se em vinhas, eucaliptais e vastos arrozais; as grandiosas montanhas dão lugar à savana semi desértica do sul. No extremo norte da ilha, a vegetação é exuberante e predominam as palmeiras e as grandes plantações de cajou, cacao, café, pimenta e baunilha.
18 etnias O povo malgache (constituido por 18 etnias) é de uma simplicidade cativante e simpatia reservada, ainda pouco habituado à presença de “vazas” (turistas brancos). Olham-nos com curiosidade, cumprimentando com sorrisos afáveis, mas distantes. Não raramente, as crianças seguem-nos, interpelando-nos com perguntas e pedichando “cadeaux”. Ao longo da estrada, vamos tomando o pulso a esta sociedade essencialmente rural, ainda muito pobre, mas descontraidamente feliz, que pratica o culto dos antepassados e para quem a vida terrestre é apenas uma transição. Vamos observando as típicas casas de parede de argila e tectos de colmo, no sul e as “barracas” em latão, a norte. Por todo o lado cruzamo-nos com dezenas de manadas de pachorrentos zebus. Estes bovinos com bossas, que até têm direito a um museu nacional, são a base da economia rural, juntamente com o cultivo do arroz. Cruzamo-nos também com homens, mulheres e crianças, que a pé se dirigem para os mercados que, assim, se tornam no centro da vida social. A energia eléctrica é praticamente inexistente fora dos centros urbanos e as populações rurais abastecem-se numa base diária. Nos coloridos e barulhentos mercados encontramos de tudo, desde carne fresca a gafanhotos fritos!
Rutix, em Rotas do Mundo (Dez.2006)

sábado, 12 de setembro de 2009

MADAGASCAR.... para além do desenho animado!

Comecemos com uma fácil!
O textos que se seguem, sobre Madagascar, foram publicados, num só artigo, em Dezembro de 2006, na secção "Cartas do Leitor" da revista Rotas do Mundo.
MADAGASCAR.... para além do desenho animado! Quarta maior ilha do mundo, separada do continente africano há 200 milhões de anos, Madagascar é uma pérola no Oceano Indico, rara pela diversidade étnica e geográfica.
Foi com pouco mais do que esta informação, que partimos, cinco amigas aventureiras, à descoberta da ilha celebrizada pelo filme da Dreamworks. Não iriamos encontrar zebras, leões, hipópotamos, girafas ou pinguins, mas o que vimos durantes duas semanas conquistou-nos a imaginação e proporcionou-nos umas férias surpreendentes.
Rutix, em Rotas do Mundo (Dez. 2006)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os meus pés pelo mundo...


É um blog de escrita de viagens. Mais um! Quero guardar experiências e impressões dos pouco sítios onde já estive e dos muitos onde espero vir a estar. E quero partilhá-las. Com os amigos que me incentivam (e sugeriram o título) e acham que até tenho jeitinho . Com a família que me acha louca por ir para onde vou, mas que gostaria de vir comigo. É para todos os que gostam de viajar, a sério ou através da escrita. É .... em especial, para a minha sobrinha de 6 anos, que me inspira, com comentários como este, (ao ver-me ao lado de uma elefante no Nepal): "Como é que sabes que esse elefante é menina se não tem um laço cor-de-rosa na cabeça?" E é para mim. Para não me esquecer que gosto de escrever.
Sigam-me....