Raj Ghat - local da cremação de M. Ghandi em Nova Delhi |
मोहनदास करमचंद गांधी (Mohandas Karamchand Gandhi) é sinónimo de não-violência, justiça, coragem, sabedoria. Representa grandeza e humildade em doses iguais.
A Grande Alma. O espírito motor da independência da Índia, figura ainda hoje amada como o Pai da Nação. Um homem cujos valores nos deviam inspirar e motivar todos os dias.
"Generations to come will scarce believe that such a one as this ever in flesh and blood walked upon this earth”.
A. Einstein
Já o sabia dos livros e filmes. Confirmei-o ao visitar a casa museu de Mani Bhavan, em Mumbai.
A casa pertenceu a Shri Revashankar Jhaveri. Sempre que se deslocou a Mumbai, entre 1917 e 1934, Ghandi ficou aqui instalado. Foi igualmente aqui que Ghandi se entregou a um jejum de quatro dias com vista a restaurar a paz na cidade, em Novembro de 1921.
O prédio situa-se num bairro residencial abastado perto do centro de Mumbai, mas suficientemente apartada do rebuliço intenso para constituir um oásis de tranquilidade.
No r/c está instalada uma biblioteca com literatura alusiva à vida e legado de M. Ghandi. Por todo o edifício, fotos e documentos antigos cobrem as paredes.
No último piso, uma reconstituição da sala onde Ghandi passou a maior parte do seu tempo na mais pura frugalidade, e tecendo o algodão indiano cuja exportação estava proibida pelo Raj.
Casa Museu Mani Bhavan |
Na sala ao lado, quadros vivos em miniatura representam os momentos chave da vida de Mahatma Ghandi: a expulsão do comboio na África do Sul, a marcha do sal, a visita a Londres.
No segundo andar está conservada a correspondência de Ghandi com líderes importantes do seu tempo, de destacar a carta que escreveu a Hiltler em 1939.
"Dear Friend,"
"Will you listen to the appeal of one who has deliberately shunned the method of war not without considerable success?"
Fotos: Muhipiti. Índia, 2010
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