15 de Outubro de 2007 - Bangkok, Tailândia
“One night in Bangkok and the world's your oyster
The bars are temples but the pearls ain't free
You'll find a god in every golden cloister
A little flesh, a little history
I can feel an angel sliding up to me”
sung by Murray Head
Bangkok é a cidade onde tudo se vende e tudo se compra ..... por uma pechincha. E estamos dispostas a prová-lo!
A manhã foi passada no mercado flutuante, a tarde num grande centro comercial moderno e à noite rumamos ao mercado nocturno do Patpong, claro! Nenhuma visita à cidade ficaria completa sem isso.
O Patpong, situa-se no coração de Bangkok, e orgulha-se de ter a vida nocturna mais vibrante da capital. Lojas, restaurantes e casas de massagens acotovelam-se por entre prédios gigantes que abrigam hotéis de 5 estrelas e centenas de bares.
Discretamente localizado no meio da agitação, numa rua estreita e obscura, o mercado nocturno é o paraíso da contrafacção.
Vestidos design, material de desporto, relógios, DVDs com os últimos êxitos de Hollywood e Bollywood, jóias .... tudo o que se possa imaginar, a preços que desafiam o regateador mais hábil.
A rua é ladeada por inúmeras casas de diversão nocturna que mantêm o distrito fiel às suas origens hedonistas de zona R&R (rest and recreation) para oficiais e soldados americanos que combatiam no Vietname.
São bares minúsculos. Pelas portas entreabertas, vislumbramos algumas jovens orientais (demasiado jovens, talvez), com reduzidas vestes cravadas de lantejolas. Movem-se insinuantes, dançando ou servindo bebidas.
Cá fora, os porteiros exibem aos turistas que passam, menus repletos de cocktails exóticos e de espectáculos com nomes não menos sugestivos.
Um grupo de jovens americanos barulhentos aproxima-se. “What is this one: pussy ping-pong?” - pergunta um deles, com grande entusiasmo. Aproximamo-nos para ouvir a explicação e ficamos estupefactas ao pensar no malabarismo necessário à realização da proeza descrita!!
A curiosidade tenta-nos a ficar, mas, é preciso procurar um restaurante onde comemorar o aniversário da Rosa. A missão revela-se estranhamente impossível. Os bares e o mercado estão abertos até de madrugada, mas todos os restaurantes estão fechados ou a fechar. O único sítio onde conseguimos jantar, tem à porta uma figura familiar. De sorriso acolhedor e as mãos unidas num gesto de cumprimento, recorda-nos que amanhã partiremos para o Nepal. “Namaste!
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