20 de Outubro de 2007 – Lhasa, Tibete É com emoção que contemplamos o Potala, tentando abstrair-nos das aberrantes decorações chinesas à sua volta. A antiga residência oficial dos Dalai lama foi convertida em museu. Os chineses cobram bilhetes, exigem que se mostre o passaporte à entrada e, se a hora de sair estipulada não for cumprida (exactamente uma hora depois da passagem pelo portão principal), apresentam represálias ao guia responsável.
Mesmo assim, este prodígio arquitectónico de 13 andares continua a ser o principal foco de peregrinação em Lhassa. O segundo é o templo de Jokhang, um dos mais antigos do Tibete.
Em ambos, a devoção dos fiéis é comovente, prostrando-se em frente aos templos, alimentando as velas com manteiga de iaque, rezando, murmurando mantras, sorrindo. Contrastando com os adultos, de sorriso fácil, embora tímido, as crianças mostram-se desconfiadas. Como se a natureza as tivesse preparado para a nova condição do país em que nasceram.
Há 8 anos
É com emoção que contemplamos o Potala.
ResponderEliminarÉ com um nó na garganta que nos apercebemos do imperialismo chinês.
É com emoção que estamos no Tibete e finalmente contemplamos o Potala.
É com um nó na garganta que tento tirar fotografias sem que apareça qualquer presença chinesa, pois não quero mostrar aos meus amigos a realidade que ali se vive...